Nascido na Alemanha, em 1832, Wilhelm Wundt fazia parte de uma família de grandes tradições intelectuais.
Contudo, não tinha grande sucesso nos estudos, visto que se distraia facilmente, sendo que chegou até a chumbar um ano. Tinha o sonho de ser escritor.
Tirou o curso de medicina, sendo que não era exactamente o seu interesse, especializando-se na fisiologia. Como professor da disciplina orienta o seu estudo para o processamento da informação sensorial, orientando-se para a psicologia. Publicou então “Contributos para uma Teoria das Percepções Sensoriais” onde utilizou pela primeira vez a designação de “psicologia experimental”.
Propõe-se construir uma psicologia como ciência experimental, fundando um laboratório, em 1879, que designou como “instituto de psicologia experimental”. Juntaram-se então especialistas de vários países, que seguiram mais tarde este trabalho de investigação no seu país de origem, seguindo os modelos de Wundt. Fundou mais tarde a revista “Estudos filosóficos”, que passou então a ser a publicação oficial do seu laboratório e da nova ciência.
Mais tarde, em 1874, organizou todos os seus trabalhos num só, que denominou de “Princípios de Psicologia Fisiológica”, estabelecendo então os princípios da psicologia como ciência experimental independente.
Morreu em 1920, mantendo até ao fim da sua vida uma actividade intensa e disciplinada. Entre várias actividades didácticas a que se dedicava, escrevia mais de duas páginas de texto: no período entre 1853 e 1920 escreveu cerca de 54000 páginas.