Watson

Watson

John Watson nasceu em 1878, na Califórnia do Sul, numa família com muitas dificuldades, sendo que o mesmo teve problemas no percurso escolar. Contudo conseguiu entrar na universidade, fazendo uma pós-graduação em Filosofia, mas acaba por reconhecer que são as áreas da biologia e da psicologia que mais lhe interessam.

Tornou-se aos 25 anos o mais jovem doutorado na sua universidade, tendo defendido uma tese sobre a relação entre o comportamento dos ratos brancos e o sistema nervoso central.

Verificando que não consegue utilizar o método de introspecção, procura um novo método de estudo para a psicologia. Em 1908, vai leccionar Psicologia Animal para a universidade John Hopkins e, um ano depois, dirige a influente revista Psychological Review. É precisamente nesta revista que, em 1913, publica um artigo considerado o texto fundador da nova corrente em psicologia: o behaviorismo ou comportamentalismo. As concepções fundamentais serão aprofundadas um ano depois, na obra que publica: “Comportamento: Uma introdução à psicologia Comparada”. Watson defendia que a psicologia, para ser considerada uma ciência experimental e objectiva, teria de abandonar o seu objecto – o estudo da consciência – e o seu método – a introspecção. As suas experiências com animais podem ser objectivas e rigorosamente controladas.

Em 1919 editou o livro “A psicologia segundo um behaviorista”, onde reforça as suas concepções: uma psicologia una, em que na havia divisão entre a psicologia animal e a psicologia humana, pois segundo as concepções de Darwin em que ele acreditava, os homens e os animais provêm do mesmo ancestral comum. Explicava e justificava então o método experimental para estudar o comportamento.

Continuou divulgando as suas teorias junto a um público alargado, através de conferências e a publicação de artigos em revistas de grande tiragem.

Morreu em 1958, em Nova Iorque. Um ano antes a Associação Psicológica Americana reconheceu a importância do seu trabalho decisivo para a psicologia moderna.